segunda-feira, 27 de abril de 2009

PIAUIÊS

O Grupo Cultural APICE, em parceria com a TV Assembléia, vem realizando uma série de experimentos em vídeo dialogando a peça Black Shit com a linguagem audiovisual.
Mixando uma série de referências do grupo, a comicidade é exposta através de mais uma possibilidade de ampliação do trabalho.

quinta-feira, 23 de abril de 2009

LEMBRETE ANEXADO ABAIXO:

No Piauí se faz vídeo também.
Utilizo a obra “Bordel, Brasilírico Bordel” para produzir “Corrimentos de uma IMprodução” como instrumento poético para direcionar a partir de um plano seqüência minhas reflexões sobre o consumo da cidade através de flashes escorridos, corridos de um fluxo de reação ao espaço urbano juntamente com os letreiros poéticos de Jomard, delírios de conversas em corredores universitários sobre Certeau e a reformulações celestiais de Virginia Woolf no céu de fim de tarde. Venho gritar contra o estabelecido espacial num surf terceiro-mundista por carona de caminhão...



Crítica e análise de Angélica de Moraes:
"Bem que eu sentí um clima Glauber no teu trabalho... A fala em
off no tom catártico e caótico no "Corrimento" lembra o Mestre e seus
programas de TV. Algo que também remete à antropofagia, às alucinações de
clamar no deserto com muito sol na cabeça. Gosto muito disso. É um Brasil há
mil anos-luz desse cinema "modelito Globo" que alguns publicitários
paulistanos e cariocas bem sucedidos vêm fazendo e que me enchem de tédio.
Escorrimentos: Gosto mais da palavra Tristesina para título... Afinal, você a coloca no texto-poema e na narração em off algumas vezes. A idéia desse vídeo é boa. As imagens caóticas remetem ao caos urbano e aos caos existencial do homem urbano que você quer expressar. E você consegue dizer isso tudo com alguma eficiência. Boa adequação entre conteúdo e modo de tratar o assunto, portanto. O texto em dois níveis de leitura (visual e auditiva) também é uma boa. Excelente trilha sonora. Na minha opinião, porém, acho que esse vídeo teria muito a ganhar se tivesse uma edição de imagens mais enxuta. Vou ser radical: em metade desse tempo, você diz melhor tudo que quer dizer. Afinal, se o assunto é o caos urbano (entre outras coisas) o ritmo deve ser veloz, mais para o videoclipe do que para o documentário. Dos três videos que vi, foi o que gostei mais, o que apresenta maior eficiência na realização, maior proximidade entre idéia e resultado. O video que me fez ver que você tem talento."

Angélica de Moraes trabalhou no jornal "O Estado de S. Paulo", realizando coberturas internacionais tais como várias edições da Documenta de Kassel (Alemanha) e Bienal de Veneza (Itália), além de mostras como Sculpture Projects (Münster, Alemanha), ARCO (Madri, Espanha), Art from Brazil in New York (EUA), Ultramodern (Washington, EUA) e Trienal de Yokohama (Japão). Representou a América Latina no Internacional Artistic Writers Encounter (Tóquio, Japão, setembro de 2001). Organizou a exposição individual de Regina Silveira (“Grafias”), que ocupou todo o primeiro andar do Museu de Arte de SãoPaulo (Masp,1996) e as coletivas "Território Expandido" I, II e III (Sesc-Pompéia,1999, 2000 e 2001), evento paralelo à entrega do Prêmio Multicultural Estadão. Fez coordenação curatorial, ao lado de Fernando Cochiaralle e Daniela Bousso, do primeiro Rumos Visuais Itaú Cultural (1999-2000), programa de mapeamento nacional de novos artistas. Realizou a mostra itinerante "Arte Política: Isso são Outros 500" (Itaú Cultural, São Paulo; Fundação Joaquim Nabuco, Recife; Dragão do Mar, Fortaleza, 2000).


EVENTO QUE PARTICIPOU:
8 Mostra do Filme Livre, (RJ) Abril de 2009.
Mostra Índice de Vídeo Arte, (PE), 2007.
Paranóia infantil em torno dos universos criados em shoppings, onde o prazer de um consumo destruidor e a vontade de fugir se condensam numa rebeldia contemplativa.



"Uma boa idéia mas acho que precisa trabalhar melhor o conceito para expressar de modo mais eficiente isso nas imagens. Excelente trilha sonora. Também caberia uma edição mais enxuta das imagens. Muito da potência delas se perde pelo tempo excessivo em que ficam girando na tela. Ótima idéia reunir parque de diversões a supermercado."

Angélica de Moraes.

Curadora da mostra de arte eletrônica "Sem Fronteiras", que inaugurou o Santander Cultural, em Porto Alegre, em agosto de 2001. Curadora adjunta da mostra “Por que Duchamp?” (Paço das Artes, São Paulo,1999). Curadora da individual de Elida Tessler (“Vasos Comunicantes”) na Pinacoteca do Estado de São Paulo (maio-junho de 2003) e da individual de Alex Flemming no Paço Imperial do Rio de Janeiro (dezembro 2003-fevereiro de 2004). Fez a curadoria da coletiva “Pintura Reencarnada” (maio-julho de 2004, Paço das Artes, São Paulo, SP) e da mostra monográfica “A Mais Completa Tradução”, sobre o escultor Victor Brecheret, para o Museu de Arte Moderna de São Paulo (novembro de 2004- janeiro de 2005). Organizou a coletiva “Trajetória/Trajetórias” (Gabinete de Arte Raquel Arnaud, maio de 2005). Organizou e escreveu dois textos para o livro "Regina Silveira: Cartografias da Sombra" (co-edição Edusp-Fapesp, 1996). Participou com dois textos no livro “Mídia-arte: fomento e desdobramentos (Instituto Sergio Motta, 2003) e com um texto no livro “Marcantonio Vilaça” (ed. Cosac&Naify, 2001). Criou o projeto editorial e foi editora do Caderno T, publicação sobre política cultural do Instituto Takano, encartada mensalmente na revista Bravo de novembro de 2000 a maio de 2002. Fez crítica de artes visuais para a revista Veja (1988-90). Participou e participa de inúmeros júris de salões de arte, inclusive do júri nacional da 20a Bienal de São Paulo (1989).

EVENTO QUE PARTICIPOU:
Festival Câmera Olho, (SP), 2007.
7 Mostra do Filme Livre, (RJ), 2007.

projeto estético de uma estrutura sempre aberta

MUSICALIDADE A LA BAUHAUS E A DOR DA INCOMPELTUDE.

POVOAR(RE)POVOAR

OLHANDO A CIDADE EM 1 MINUTO.



EVENTO QUE PARTICIPOU:
I Festival de Filmes de 60 Segundos (PI), 2007.